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Adoção de Gatos - Fortaleza

Este blog é destinado a incentivar a adoção de Gatos no Parque da Liberdade e na Praça do Pajeú, ambos no centro de Fortaleza-CE. Um grupo de voluntários alimenta e cuida dos bichanos e procura acompanhar a doação dos mesmos. Eu, Letícia, estou aos poucos fotografando cada gato, que será catalogado neste blog. Caso o leitor tenha interesse em algum, entrar em contato comigo pelo telefone (85) 96314659 ou deixando um comentário com seu telefone. Todos os gatos adotados terão castração a baixo custo garantida.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nikita: Tinha um gatinho no meio do caminho; no meio do caminho tinha um gatinho

Hoje pela manhã fui a UECE entregar as plaquinhas de identificação da professora Adriana. Antes mesmo de encontrá-la, quando estava a caminho, havia um "gatinho" (descobrindo-se depois ser fêmea) no meio do caminho. Óbvio, quem vai a UECE sabe que há centenas, talvez milhares de gatinhos no meio do caminho. E que lá é um local desses que é ícone em abandono de gatos; é tradicional e triste.
Mas essa peludinha era muito pequena, magrinha, olhinhos meio inflamados. Sozinha ali, tristinha, em meio a gatos adultos e adolescentes. Óbvio também que eu sentei no meio fio, peguei a bebê no colo, analisei, fiz carinho pra depois continuar meu caminho. Acontece que depois de dar algumas voltas pela UECE, voltei até o local onde achei a professora Adriana, que era na sala em frente ao local onde a gatinha estava. Lá vou eu, mesmo processo, sentar no meio fio, colo. Fiz a entrega e saí para almoçar. Todo este tempo pensando: pobre bebê, entregue a própria sorte, desnutrida, doentinha; certamente morrerá aqui. O que fazer? O que fazer? O que fazer?
Bem, sai do almoço e passei pelo local de novo. Ela estava atirada. Assustei-me achando que estava morrendo. Sentei-me novamente no meio fio, toquei nela e ela acordou (sim, era uma soneca atirada), amassou uns pãezinhos no "ar", levantou e veio pro meu colo: carinho tia, me dá carinho. Alguém aqui acha que eu sei dizer não? O problema é que alguns gatos eu tenho a impressão de ouvi-los dizer: me leva pra casa, me cuida, não é a toa que eu estava no seu caminho, me ajuda, me ame. Sim, eu ouço tudo isso no olhar de alguns gatinhos. E alguém acha que eu consigo dizer não? Essa bebê me olhava de uma forma tão linda e suplicante, quase um "gato de botas". E eu sentada no meio fio, com ela no colo, pensando "o que fazer? o que fazer?" Eu ainda tinha que ir ao terminal da Parangaba buscar doações pro Bazar com a Branca e dali, pretendia seguir para o trabalho. Estava só com minha ecobag, que por sinal, tinha arrebentado a alça no caminho de ida e ela já estava lotada com as "tralhas" da academia pós trabalho.
Por sorte, a professora Adriana saiu do prédio e fui, sem saber o que fazer, pedir alguma ajuda, mostrar aquela bebê. Depois de meu dilema, de levo ou não levo, de já tenho tantos, ela está doentinha, lá em casa tem rino e os dilemas de sempre, meu coração me disse que não sossegaria deixando aquela bebê ali, a própria sorte. Professora Adriana improvisou uma caixinha de transporte (foto 1; aliás, uma ótima e barata ideia para resgatar filhotinhos de gato) e viemos, eu e a gatinha, embora. Fim das ruas para ela. Eu ia levá-la para o trabalho, até por isso essa caixinha improvisada; serviria de "disfarce". No caminho, comecei a pensar e cantarolar (mentalmente, porque não tenho coragem de cantarolar alto músicas em inglês com meu inglês tupiniquim) a música Nikita do Elton John. Pronto, ta aí o nome da lindinha: Nikita!
Decidi passar em casa antes de vir ao trabalho e deixa-la lá, no banheiro, por onde residirá por uns dias até ficar forte e eu ter certeza que não tem panleucopenia, por exemplo. No banheiro, Nikita comeu desesperada; ração com whiskas sachê; ganhou uma caminha, caixinha de areia. E agora, torçamos para que tenha uma nova vida, linda, longa e feliz, como todo gatinho merece.
E fica a dica: O coração mandou; aja. Não há nada que mate mais do que a indiferença. Aqui em Fortaleza há muitos animais abandonados, principalmente gatinhos. Sua pena não adianta de nada. Alimente, dê água, leve a um veterinário, pague uma castração, acolha, dê LT, adote, procure um novo dono, mas aja. Indiferença mata; mata mais do que maus tratos. Uma senhora perguntou a professora Adriana o que ela (a gatinha) tinha (de doença) e esta respondeu: abandono. Sim, essa é a maior doença. Somente com nossas ações, podemos combater esse mal. Não seja indiferente a vida.

O que será que tem aí dentro? Documentos importantes?



Surpresa! Eis Nikita, a nova resgatinha.

Nikita comendo desesperadamente em seu novo lar temporário, o banheiro da casa dos gatinhos da tia Letícia.

Nikita, by Elton John: www.youtube.com/watch?v=-9HHjazDFWQ

2º Feira de adoção do SOS


domingo, 25 de novembro de 2012

Bazar Virtual em prol dos gatinhos

AMIGOS, CRIEI UM BAZAR VIRTUAL PARA AJUDAR OS MAIS DE 300 GATINHOS QUE ESTÃO NOS PARQUES DO CENTRO DA CIDADE, QUE ESTÃO COM A PROTETORA RAQUEL E AQUELES QUE ESTÃO SOB MEUS CUIDADOS. PARTICIPEM E CONVIDEM SEUS AMIGOS.http://www.facebook.com/events/437331242981361/