Adoção de Gatos - Fortaleza

Este blog é destinado a incentivar a adoção de Gatos no Parque da Liberdade e na Praça do Pajeú, ambos no centro de Fortaleza-CE. Um grupo de voluntários alimenta e cuida dos bichanos e procura acompanhar a doação dos mesmos. Eu, Letícia, estou aos poucos fotografando cada gato, que será catalogado neste blog. Caso o leitor tenha interesse em algum, entrar em contato comigo pelo telefone (85) 96314659 ou deixando um comentário com seu telefone. Todos os gatos adotados terão castração a baixo custo garantida.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Gatos do Parque no Dia Mundial de Combate a AIDS

Mal silencioso e sem cura, aids de gato pode matar
Doença bastante parecida com a versão humana atinge defesas dos felinos
Mariana Garcia, do R7
Fonte: http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/mal-silencioso-e-sem-cura-aids-de-gato-pode-matar-20111201.html?question=10#quiz

Um dos primeiros sintomas da aids felina é a reclusão, além de febre persistente, pelo ouriçado e diarreia

Nesta quinta-feira (1º), o mundo todo volta suas atenções para a luta contra a aids. Mas o que muita gente não sabe é que uma doença muito similar à síndrome da imunodeficiência adquirida (tradução para o português da sigla aids) tem contaminado milhões de gatos domésticos - além de outros felinos, como o leão e a onça.

A aids felina, como é conhecido esse mal, também não tem cura. No Brasil, não há vacina preventiva (nos Estados Unidos, experimentos já estão bastante avançados). E o que é mais grave: os sintomas não costumam ser percebidos antes que seja tarde demais. Segundo o professor de medicina veterinária Fabrício Lorenzini, da Universidade Anhembi Morumbi, a FIV (sigla pela qual a doença é conhecida entre os especialistas) está entre as mais comuns causadas por vírus.

- Assim como a leucemia, que em gatos também é causada por vírus, é o mal que mais acomete esses animais no país. Na verdade, trata-se de um retrovírus, que age de forma parecida com o HIV no organismo, afetando as células de defesa do sistema imunológico. Por isso, o paciente fica mais propenso a infecções, como pneumonia.

O contágio só ocorre entre animais da mesma espécie (por isso, um gato não pode transmitir a pessoas, nem a cães). Em geral, durante um contato bem próximo, explica o veterinário Laurence Galen, especialista em gatos do hospital Pet Care, em São Paulo.

- A aids felina é transmitida principalmente por mordidas em coitos ou brigas entre gatos. Animais que têm acesso à rua estão mais propensos a se infectar, principalmente machos que costumam brigar pelo território ou indivíduos não castrados em busca de fêmeas para procriação. Gatas infectadas durante a gestação podem transmitir aos fetos ou pela amamentação aos filhotes, embora não seja frequente. Outra possibilidade já comprovada é o contato próximo entre gatos por longo tempo, mesmo que pacificamente.

- No geral, o bicho para de comer, se esconde, fica com o pelo ouriçado e com febre persistente. Instintivamente, quando está doente, não importa qual é a enfermidade, o felino fica mais recluso para se proteger.

A doença, continua Galen, possui três estágios.
- No primeiro, o animal também pode vômito, diarreia e aumento dos linfonodos (gânglios). Essa fase pode durar de dias a semanas. O segundo estágio pode levar de seis a dez anos e não tem sintoma algum. No último estágio, o animal começa a apresentar perda de peso, diarreia persistente, doenças respiratórias, ocular, renal e de pele, gengivite, infecções oportunistas e até neoplasias, como linfoma e leucemia.

A dica dos dois especialistas é levar o bichano regularmente ao veterinário para que possa ser feito o exame diagnóstico. O mesmo cuidado vale com felinos que forem adotados da rua e que terão contato com outros gatos em casa, lembra Galen.

- O teste é bem simples, feito a partir de uma pequena amostra de sangue, em animais acima de seis meses de idade, para detectar a existência ou não de anticorpos contra o vírus.

Já o tratamento, segundo o professor da Anhembi Morumbi, é muito diferente do dado às pessoas soropositivas.

- O certo também seria fazer o uso do coquetel de remédios usado nos pacientes humanos. Porém, os veterinários, pela legislação brasileira, não têm acesso ao coquetel. Por isso, usamos uma medicação que tem, como função, melhorar o sistema imunológico.

Infelizmente, esses medicamentos, concordam os veterinários, não surtem grande efeito.

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